Azul
Porque sinto necessidade de escrever, escrevo. Á parte da futilidade de não ter nada para escrever, ocupo espaço, tempo e linguagem binaria com nada, com quatro paredes brancas que já foram azuis, com uma secretária de PC que antes não o era, com um póster que não era meu mas agora é. Não me sai mais nada, não me sai mais nada, não consigo fazer com que saia algo, continuo a fazer trabalhar os dedos num teclado que sim, este é meu, mas não sai nada. Já fui bom, nos minutos antes de ter percebido que de facto sempre fui mau. Não sai nada, só sinto uma grande vontade de brincar com as palavras. As colunas estão desligadas. A televisão está ligada. Ocupo o tempo a fazer este diário em tempo real, a ventoinha traz vento quente e a impressora 'tá toda fudida. Não consigo escrever nada, ela é bue escorregadia, ias andar nas palminhas, disseram me. E agora vou ver o futurama para tentar cultivar a minha estupidez..
Meia hora depois, transpiro porque me levantei da minha cama de cortiça para vir ate aqui, a distancia não é mais do que um metro. As gotas de suor já foram minhas, agora pertencem á evaporação. O príncipe Carlos é inglês, eu sou daltónico. A ventoinha desligou-se e eu vou dormir. Espero que tenham gostado do regresso, porque eu não. Ate daqui a novamente muito tempo. Foda-se.
1 Comments:
:) gostei do post, mais uma vez...
Está original...e só podia ter sido escrito por ti; já te disse que gosto da maneira como escreves não já? :)* da twistarola
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