Olá. Tudo bem? Lembras te de m
im?
Imagino que não. Não nos vemos muito, andamos sempre afastados... Somos incompatíveis, principalmente por tu seres uma merda.
Não tens grande utilidade, ser
ves para eu fazer tempo. Serves para me fazer sono nesta pré - anunciada noite de insónias..
Qu
ando penso em ti dás-me náuseas, provocas me o vomito, causas me o desespero nestes dias mudos de ansiedade... E sei que tu também vives na merda, pois ninguém te ama a ti. Lógico, toda a gente de quer ter mas ninguém te ama. Não fosses tu quem és..
Vimo-nos uma vez, vaga, deslumbrante que eras. Interessante, coisa nova que eras, refrescante. Fel, qualidade azeda, era o que e
ras.
Quando chegaste eu não estava. Quando chegares eu não te abro a porta. Como naquela manhã em que me surpreendeste, inauguraste o meu dia de verão.
Enfim, agora sei o desperdício que foste, a porcaria que eras. Olá eu sou a Solidão, não te quero ver mais,
Amor.