bolachadas: setembro 2012 <body>

quinta-feira, setembro 27, 2012

De nada.

Não pensamos que nos acontece a nós. Quando vemos uma pessoa com um problema daqueles que toda a gente vê menos a pessoa, achamos que se fossemos nós, iríamos perceber logo que estávamos a proceder mal.

Cem pessoas a perguntar lhe a ela, o que se passava comigo. Sem eu saber. Lentamente as pessoas a desistir de mim, sem eu saber. A achar que ninguém notava, sem eu saber, todos notaram.

A dar tiros nos pés que nem um perdido de todas as maneiras e feitios.
Que te sirva de lição.

quarta-feira, setembro 26, 2012

SE1120

Hoje levei um estoiro. Aprendi que nunca fui nada ali. Criei um reino de fantasia tão bonito e tão único que vai ser empacotado e arquivado. Como todos. Queria aprender o teu toque, aprender o teu sorriso. Queria aprender te a ti, comigo. Ensinar me a amar sem medo de aprender, contigo.

Aprendi muito hoje. Sem ti, quando de repente já não lá estavas.

terça-feira, setembro 18, 2012

B.

Ás vezes é tão difícil continuar que só nos arrastamos. Queremos morrer. Queremos chorar e acordar la em baixo.

É isto que procuras?
Não.


Mais um dia, obrigado vida.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Pulso esquerdo

Porque ás vezes a vida enrola na curva. Só para ti e para o nosso não mundo em conjunto. Para as coisinhas pequeninas que flutuam, algodão. Para as luzes que ensinam o caminho atropelado para casa á hora que for preciso.
Porque a regra das coisas implica que todas as tuas situações tenham um desfecho; Qualquer coisa. Um dia não vou merecer o que escreves para mim, não vou tolerar que respirem palavras que significaram um dia a tua morte. Ás mãos do mesmo, pouca força na caixinha.

A genética trouxe-me mais tarde ás coisas, e só vou perceber o que devo fazer hoje, muito depois do amanhã ter desaparecido.