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sábado, janeiro 14, 2017

A solidão que se sente quando se está rodeado de pessoas é terrivel. A sensação de erro no nosso caminho está sempre presente porque não conseguimos rotinar um rol de elogios no nosso sentido. E ao fim de duas frases avaliamos o tanque de emoções negativas que guardamos bem apressadamente neste peito carregado de negro. Um pateta estender de mão desesperado de toque que falta que sobra que doi. São sempre moedas de algodão que não tem peso e que se desfazem na boca sem dar sabor. É um querer tirar aos outros o que eles têm para serem iguais a ti. É morrer, todos os dias menos um dia.

É sofrer. Sozinho.

terça-feira, fevereiro 24, 2015

Fia - Toon Il Se Zound

Por onde começar?

De repente juntei no mesmo espaço físico todas as dores. Como nunca pensei que fosse possível, como não imaginei no pior dos pesadelos, aconteceu. Tão em choque, que foi tão casual como outro dia onde as dores não se juntam. Onde almas perdidas em corredores com setas no chão não se atravessam umas ás outras sem saberem o que as liga. A sério que a tradição é ser um amuleto de aluguer? De verdade que criei uma tenda de ar assente em água. Rasa? É assim tão estúpido este olho?

O ciclo vicioso de repetição cimentou a viciosa repetição deste ciclo. E é assim, como já foi vezes finitas e como vai continuar a ser até ao infinito que para alguns é longe. Para outros é o presente.
Envenenado. Escuro.

Certo que és o céu brilhante que ilumina uma rua lá longe.

quinta-feira, setembro 11, 2014

Candelabros

1, 2, 3 escreve, 1, 2, 3, apaga a luz. Sobe. Fura as placas. 1, 2, 3 o blogue não é o frenopata que eu considerei.

Nada, vai ocupar esse lugar que devia ter sido posto á disposição. Disposta. Em caixas. Na caixinha. Neste vazio...

escrever ja nao serve para nada escrever é so sao so palavras dispostas em catadupa catadupa? o que sao estas dores estes males do mundo estas terminacoes mortas mas ainda nao enterradas? porque é que a luz é tao negra porque é nao sei dois iogurtes duas tampas de emoçao e electricidade de mapeis da vida de azuis coral e de negros e barras. de tres ou quatro ciclos de foda-se!!! de nao saber estar nem saber lidar com nada nem com qualquer hipotese de saber ou querer saber ou pensar que sei o que vai sair das coisas de esperar nao demasiado esperar o estupido que sou fui.

Hoje não dá para mais...

domingo, outubro 07, 2012

Longe da vista

Acho que o percurso de cada um na vida deve passar pela melhor evolução possível em todas as áreas. Que devemos tentar melhorar, sempre. Isto é simples, é ate um cliché mas não quando nos apercebemos que devia mesmo ser o nosso objectivo. Nessa óptica nem este blog devia existir pois escapa os meus delírios por ti.

Na realidade só temos um problema, existimos um dentro do outro, lá fora.

quinta-feira, setembro 27, 2012

De nada.

Não pensamos que nos acontece a nós. Quando vemos uma pessoa com um problema daqueles que toda a gente vê menos a pessoa, achamos que se fossemos nós, iríamos perceber logo que estávamos a proceder mal.

Cem pessoas a perguntar lhe a ela, o que se passava comigo. Sem eu saber. Lentamente as pessoas a desistir de mim, sem eu saber. A achar que ninguém notava, sem eu saber, todos notaram.

A dar tiros nos pés que nem um perdido de todas as maneiras e feitios.
Que te sirva de lição.

quarta-feira, setembro 26, 2012

SE1120

Hoje levei um estoiro. Aprendi que nunca fui nada ali. Criei um reino de fantasia tão bonito e tão único que vai ser empacotado e arquivado. Como todos. Queria aprender o teu toque, aprender o teu sorriso. Queria aprender te a ti, comigo. Ensinar me a amar sem medo de aprender, contigo.

Aprendi muito hoje. Sem ti, quando de repente já não lá estavas.

terça-feira, setembro 18, 2012

B.

Ás vezes é tão difícil continuar que só nos arrastamos. Queremos morrer. Queremos chorar e acordar la em baixo.

É isto que procuras?
Não.


Mais um dia, obrigado vida.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Pulso esquerdo

Porque ás vezes a vida enrola na curva. Só para ti e para o nosso não mundo em conjunto. Para as coisinhas pequeninas que flutuam, algodão. Para as luzes que ensinam o caminho atropelado para casa á hora que for preciso.
Porque a regra das coisas implica que todas as tuas situações tenham um desfecho; Qualquer coisa. Um dia não vou merecer o que escreves para mim, não vou tolerar que respirem palavras que significaram um dia a tua morte. Ás mãos do mesmo, pouca força na caixinha.

A genética trouxe-me mais tarde ás coisas, e só vou perceber o que devo fazer hoje, muito depois do amanhã ter desaparecido.

domingo, agosto 26, 2012

Netsplit

Agora vou ser assim. Agora vou pensar, actuar, sentir, não sentir, encarar com um sorriso as coisas que surgem. Não ter mais insegurança, não achar que aquilo é despropositado, não deixar de abrir as caixas que me aparecem e que sei que são más. Por vezes não tão más assim. Aquilo que eu acho que é o caminho já ficamos a saber que não é. Por isso, se nada funcionou até aqui, então vamos fazer o contrario. Vamos deixar de ser expressivos. A expressai trai me sempre. Vamos ser de plastico, vamos ver o vento a passar ao lado e velo seguir caminho. Vamos abrir o peito e inspirar.

Vamos sorrir aos 16 dias que afinal foram só 4. Afinal as vezes a vida é boa. Engata na trilha e segue aproveitando tudo que surge. Com compromisso, com obrigatoriedade, com prisão. Como batalha. Tens tempo para a chuva, ela vem de qualquer maneira. E por favor aceita que um olá não significa que a vida ganhou luz e ritmo.

Aprende que tudo aquilo que é para ti, é absolutamente nada para outra pessoa...

sexta-feira, agosto 24, 2012

C. adj. 2 g. s. 2 g.

Sugar, spice and everything nice. És tu um container das coisas que me fazem abrir os olhos. E és mágica porque as coisas boas que estão la dentro nunca acabam. É assim não é?

És outra vez um fantasma que não me larga. És a transferência das minhas ações e o resultado não é bom. Recapitulando: Primeiro era tudo. Segundo não era nada. Terceiro... bem o terceiro vem outra vez ai. Onde as coisas acontecem. O esforço é sempre para tu não perceberes nunca que tudo isto foi sempre para ti. A maior prova de amor é nunca veres o que te digo. Porque eu faço de Deus para ti e para não te abalar as convicções. Porque eu provo o veneno que tens na língua para assegurar que vives. Porque tudo isto foi sempre para ti e tu nunca vais saber. Esta é a estreia onde não houve coisas partidas pela base. Onde eu choro por falta de procura tua. Onde a luta se extingue. Onde não houve hesitações daquelas...

Tudo isto é por ti, criança que foste e amor que és. Mulher que és e lume que me trazes. Este é o teu Taj Mahal, pequenino.

Colossal.


quarta-feira, agosto 15, 2012

Google > During the struggle, they will pull us down

De volta ao lugar onde tudo começou. Por causa de um sopro, por causa da vida que acontece.

Diz-se que a margem de erro é  tao pequenina que aquilo que nos faz por um pé á frente do outro está colado áquilo que nos faz gritar com as árvores. Não fossemos nós próprios a nossa própria cobaia e estaria tudo bem. Mas não, sofremos ás nossas mãos. Á química que as vezes surge. Brilhamos estilo fogo fátuo e ardemos por dentro e por fora. Consumimos os outros, consumimos o nosso espelho e consumimos a vida que não tem culpa de nos acontecer. Metemos os pés á parede mas isso não significa nada. Estamos a dizer ao puzzle que quem manda agora somos nós. Mas o comando é nosso, de mim para mim, sou uma roda. Um oito e não sei onde começo nem acabo. Somos o animal humano e este foi amaldiçoado com sentimentos, com remorso, e sobretudo com ponderação. Temos medo de abrir o jogo, sempre. Temos medo de ser simpáticos por que isso significa coisas. Não podemos ser antipáticos por isso significa coisas. Temos convênios sociais de toda a especie. Não sabemos quando devemos fazer o que quer que seja. Só sabemos quando NÃO o devemos fazer. Sabemos quando não dizer a uma pessoa que ela é a mais importante da nossa vida. Não sabemos quando o vamos fazer mas sabemos que aquele não é o momento. Qual é a pior coisa que pode acontecer? Não percas mais anos. Diz tudo o que tens a dizer. Mesmo que não tenhas de o dizer. Sente tudo e mais alguma coisa, explode em todas as cores. Dispara em todas as dimensões e planos. Não tenhas medo.

Um dia levas um abraço igual aquele que te foi dado quando não te souberam transmitir a coisa por palavras. Esse soube te bem. Foi a mais genuína manifestação de carinho que tiveram para ti quando perceberam que não merecias o que te esperava...

quinta-feira, abril 28, 2011

Embrionarias

Escrito em 2040
Sou novamente a soma do que nao me acontece de bom. Formado por mossas e quedas em vazios. De notar; nao adianto uma mare' de azar. Safo uma postura de vitima. Uma necessidade de estar e ser sentido que simplesmente nao consta. A arbritariedade das coisas que me acontecem e' rotina. E de fora cresco e envelheco...Fiz e faço o que foi preciso e agora escrevo. Ainda hoje tu e tu e tu e tu... estao presentes. Com a vida que levaram. Todas conseguiram a bolacha mais querida do jarro. Rodopiam agora na parte de tras da minha ideia. Aquela ideia que faz falar de varias pessoas contando a mesma estoria mas so mudando os nomes...Hoje tenho idade para ter desistido sem remorso. Mas a dor essa nunca vai desaparecer. Sou sem duvida a liga mais forte das mais fracas que existem. Prevaleço mas nao insisto. Respiro mas devagar. Durmo, descançado. O dia de amanha nao me vai trazer mais nada.

A minha aventura acabou e eu com ela..

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

So pedi cinco minutos..

Quando alguem se esquece de nós nao ha volta a dar. Nao ha desculpa possivel. Pior que isso só quando nos dizem que nao ha desculpa. Que nem se lembraram de dizer nada.

-Ah, pois..sou tao idiota, so estive 2 horas a espera q dissesses algo. Nao, nao foi nada de mais, so vim pra casa a correr, tomei banho, cortei o cabelo, jantei á pressa pra isso nao bater em cima da eventual hora em q tu dissesses algo, despaxei me, mandei msg, tentei ligar, e nada...

Depois recebo uma chamada a recombinar pro dia seguinte.Ha atenuantes, sim ha. Mas eram precisamente esses atenuantes que criavam a urgencia de tar contigo no dia em questao. A atenuante de ainda estares viva..

Nao é todos os dias que podemos dizer isso..
:/

quarta-feira, janeiro 19, 2011

O valor de zero.

É o que vale o meu oxigenio. Os numeros bateram certo outra vez. Ao menos sou coerente. E se antes era por nao gostarem, agora é porque podem gostar. Rejeitado pelas minhas proprias ideias deambulo pelos passadiços da memoriazita q vai havendo. Uma especie de quadrados que vao aparecendo na ideia, este nao funcionou, este nao tinha parafusos, este largou!..

Em meses de mais calor escasseia a agua em algumas zonas do mundo. E entao? Secalhar enganas te a convenceres te assim dessa maneira de que precisas de agua. Nao precisas.

Afinal qual é o problema dele? Ele sou eu. E o meu problema tambem nao sei qual é.

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Vitamina R

Terminar uma complicada equação e perceber que a matematica está correcta mas a sua validade é nula serve de quê?
Pergunta a quem faz palavras cruzadas e sudoku. Eles lá sabem para que é que serve..
Secalhar passam o tempo.
Podes sempre comprar um relogio, tambem passa o tempo.
Tambem podia comprar um comboio.Tambem passa.
Mas não passa o tempo.
Se o perdereres o tempo passa mais devagar.
Sim...
Sim.
Posso sempre desistir do conceito de tempo. É apenas um convénio social
Sim, faz isso.
As vezes a raiva nao se expressa com pontapés.
Nao. As vezes expressa-se atraves dum dialogo sobre o que é o tempo.
Sim.
Sim..

quinta-feira, dezembro 09, 2010

MERDA

domingo, novembro 14, 2010

Aeroportos, Portugal.

As vezes acontece. Somos sempre mais espertos do que qualquer um. Nunca ingenuos. Mas as vezes acontece. Torno me ingenuo, acredito. A vida nao é aquilo que eu quero dela. É o pouco que eu consigo fazer dela. Sei onde escolhi a opçao errada, era uma bifurcaçao, tinha la tudo, escolhi mal.

É confuso?

Quem é que sabe o que quer que seja aos 10 anos? Ela perguntou me, eu respondi. Ela transcreveu, a outra percebeu. Devia ter dito que sim.

Aviso antes de mais que este texto vai ser assim, fragmentado. Vai ser uma conversa entre mim mesmo fazendo meias perguntas a coisas que ja sei, dando meias respostas a coisas que tambem ja sei. Porque todos precisamos de desabafar e porque nao sei quem um dia vai ler isto. E porque nem aqui me confesso verdadeiramente.

Ha verdades tao irritantemente verdadeiras que perdem toda a força. Cuidado com que desejas, pode ser que aconteca. Sim, aconteceu. Estava tao seguro! Que idiota! E agora vejo o desenrolar da coisa, nao queria ver isto e sempre que espreito na janela do meu passado recente vejo coisas que nao queria.

Agora nao adianta chorar pois tambem nao sai nada. Tou a secar, outro clichê estupido. Queria chorar e nao consigo. Multiplicas me as vantagens de ser perfeito, mostras me que o que tu sempre quiseste nao era aquilo que eu tao seguramente pensava que ja nao querias. E afinal é mesmo isso que queres, e tens.

Pena que nao seja comigo..

terça-feira, abril 27, 2010

Sumiço

A soma. A minha soma e no fim o vídeo que veio do livro. Eu já li e aconselho.

Não gosto de gente que anda na faixa do meio na autoestrada. Não gosto de estender a mão para receber troco e mesmo assim a pessoa depositar o troco no balcão. Gosto de mudar imediatamente de estação de radio quando oiço uma musica que gosto pois sei que vou ficar ali pelo menos 3 minutos e quero ter a certeza que não está a dar nada ainda melhor noutro sitio.
 Não gosto de pessoas que andam com luzes diurnas nos AUDI apesar de ouvir dizer que são automáticas. Não gosto que me perguntem ''Há mais algo em que possa ser útil?'' quando não foram úteis em nada, geralmente ao telefone.
Gosto da luz do meu telemóvel acender antes de começar a tocar. Mas também não gosto disso. Não gosto de postes da EDP no meio dum caminho por onde tenho de entrar de carro. Gosto dum café sem serviço de mesa mas não gosto que um empregado venha desde o balcão ate a minha mesa dizer que não existe serviço. Se percorreu a distancia, parece me, que o serviço era perfeitamente possível.

 Gosto de coisas velhas para as poder limpar, gosto de coisas novas para evitar que se sujem. Gosto de Donuts. Gosto de chuva, sol, muito frio e muito calor. Não gosto de estar na praia de calças de ganga, sinto me um turista de fim de semana. Gosto do facto da minha colher ser muito grande e ao mesmo tempo eu ser uma banana. Gosto da minha Cerelac grossa, a fazer gomos e bolhas. Não gosto nada de parar no vermelho e imediatamente mudar para verde. Não gosto do barulho da 25 de Abríl quando se vai na faixa da esquerda. Não gosto de trailers, estragam os filmes. Gosto disto:


 No fundo, tal como toda a gente, gosto da roda de trás a fugir apenas o suficiente para eu a controlar de volta ao sitio original... (Quem tiver chorado com o vídeo não faz mal, vá :P)

terça-feira, abril 13, 2010

Em lagrimas

No dia a seguir era so fruta no chao..
Nao sei precisar o ano, sei que á distancia do predio ao lado do meu nao podia ficar depois da meia noite. Talvez 1995, uma festa de anos que ficou marcada como daquelas historias que sempre se contam. Pela quantidade de pessoas que juntou e nao sei mais porque razoes. A nao ser a fruta. A senhora mae do aniversariante tinha comida para todos como é costume nas festas de anos dos putos. Havia uma grande quantidade de salada de fruta. Coisa que eu nao amo nada e como muita que havia, muita era oferecida pela senhora, no seu inconfundivel estilo. Desde que sou gente que me lembro da senhora, surda. Quis o destino que assim ficasse e entao o seu estilo de falar e cumprimentar as pessoas na rua era inigualavel. Sempre com um sorriso e com um ola surdo. O seu ola era retribuido por mim, pausado para ela compreender. Falava eu da fruta, era muita. E era oferecida pela senhora a todos nos que la estavamos. ''Comam, senao vai se estragar'' - Havia quem nao quisesse mas teria de comer na mesma e aconteceu a toda a gente nao ter acabado a primeira taça e a senhora trazia mais. Dissemos que nao queriamos mais mas ela no seu inigualavel estilo sorridente e surdo oferecia. Com a timidez de crianças e as dificuldades de comunicaçao la acabavamos com salada de fruta vezes dois. Eu, recentemente operado, temi pela minha cicatriz fresca de 24horas. ''Vai me sair fruta pela costura pensei.'' A minha soluçao e a de todos os outros foi começar a deitar fruta pela janela. Foi o que fizemos e no dia a seguir no parque por baixo duma janela onde houve uma festa de anos na noite anterior notava se bem a fruta no chao.

Foi a primeira coisa que me lembrei quando me disseram que a senhora morreu de cancro aos 50 anos, diagnosticado á 6 meses. Depois de dar uma tipica resposta á minha mae para mostrar que sou um grande robocop dos sentimentos ''Acontece..'' Quem é que responde isto? 

Morreu, a unica pessoa simpatica duma familia de quatro onde três eram categoricas bestas. Um abre olhos para tratarmos bem os nossos pois nunca sabemos o que pode acontecer E depois a ultima memoria que temos é a culpa de ter atirado a fruta pela janela que tao generosamente nos era oferecida.

segunda-feira, abril 05, 2010

2007 - 2010 (É muito tempo...)

Bem, nao sei por onde começar. Vim ca ver se isto ainda constava. Parece que consta. Bem que podia ter fechado por falta de uso mas ta ca tudo na mesma. Nunca pensei voltar. O passado foi la atras e o que é bom é seguir para a frente. É como ver agora os episodios do McGaeyver, nao é uma boa experiencia destruir a infancia assim..

Tudo isto me pareceu uma coisa q nao era minha, li antigos comentarios de gente a pedir mais coisas. Estariam dementes? De facto acho que queria e quero atençao, palmadinhas nas costas, ''isso que escreveste é muito bom'' no fundo so queremos validaçao. E que nos digam q temos razao quando nos sentimos uma merda. Que nos digam ao mesmo tempo e na mesma frase Es uma merda Es muita bom no que fazes, como se isso fosse possivel.

Sinto me uma pessoa estranha, associada a varios mundos diferentes nao pertencendo a nenhum deles. Se sou surfista nao posso ler Kafka. Se folheio Lobo Antunes nao poderei nunca gostar de The XX. Ou secalhar ate posso, nao tivesse eu o sotao cheio de issues..

BEM! esta coisa voltou e duvido que dure...

Disclaimer:
E se acaso me agarres, foge, nao procures encontrar me nesta caverna de mim mesmo, esqueleto do futuro, psoriase do amanha que sou. Ata me a cintura, afoga me a circulaçao de ar estilo arranha-ceus de dor que me arranhas o peito rasgado que me sentes.
Laivos e resticios, tipo pessoa ingenua que sou deixei me levar por ti e provavelmente deixarei me levar outra vez.

terça-feira, setembro 25, 2007

Inserir titulo aqui.

Ja nao blogo ha bastante tempo..
Não sei, foi algo que se perdeu entre mágoas e tentativas, entre pequenos alcançes e grandes derrotas. Nunca soube escrever mas ja nem da maneira q o sabia, sei. Porque o que me faz escrever é novamente a derrota neste estilo que nem por sombras foi o inicial estilo deste blogue. Era uma coisa estupida, com piadas estupidas que eu cuspia dia após dia que lentamente passou a peso ao metro. A merdice advinha-se, nao vai dar pa continuar o texto.

fui.

quarta-feira, novembro 15, 2006

enfim

lutar , v. intr. travar luta; esforçar-se.

tirem as vossas conclusões...

terça-feira, outubro 31, 2006

Talvez..

..por nao saber falar de cór.. das palavras da outra faço as minhas e cheguei, entrei novamente no esplendor das luzes brilhantes que me chamam confiantes, seguras delas chamam me, ofuscam-me a vista e o juizo.
Das palavras da outra faço as minhas, não sei o que é sentir o teu qualquer q seja, a tua, o teu, os nossos quaisqueres existencialismos pequeninos que tenhamos no nosso curto espaço tempo de vida(?), pensei, espalhei-me, suscitei em ti, nada..
Das palavras da outra faço as minhas, era facil entender, era dizes bem. Era, foi, morreu lá atrás, se ao escrever renego entao que pare de escrever agora mesmo. Deitei cá para fora os meus restos fraquinhos, minusculos de sentimentos perdidos, o metal é orgao, o visceral é inixistente e o orgânico não existe, frio é o poço da minha antiga imagem, resta apenas o fosso da minha figura paternal a procurar o abraço e o encontro que não vai chegar, sei eu agora que não vai chegar, nunca teve perto de chegar e eu talvez por não saber imaginar, pensei que esteve perto, o ultimo encontro antes do adeus, obrigado entao por nao seres comum..
Das palavras da outra faço as minhas e ja não sei o que é sentir, escrevo e escrevo para ti sem nunca leres isto, é facil de entender.. faço minhas, minhas as palavras da outra, fugo a mil á hora dentro de mim, na cabeça imagino, concebo teorias e ideias subjacentes aos possiveis cenários que tu poderás eventualmente criar pra mim.. cansado, tão cansado de dar um passo á frent e quinze atrás, conjuga se bem a necessidade ne? 1 + 1 = 0
Zero questoes por levantar..
Escrito ao som de: T G - F D E

segunda-feira, abril 24, 2006

Na multidao ..

.. azeite, torre, nestle, um, nokia, gomas, bolas, horta, flocos, sofa.

sábado, janeiro 28, 2006

Nokia 6510, o mais pequeno dos maiores.

Se eu não tivesse arranjado uma namorada, ela não tinha acabado comigo. Claro que se eu não tivesse arranjado trabalho tambem não tinha sido despedido, se eu não tivesse ido para a escola não andava lá 300 anos. E se eu não tivesse coisas para fazer não andava stressado. Se eu não tivesse ido jogar á bola, obviamente nunca teria perdido o jogo, nem nunca teria esfolado os joelhos. Mas mais importante, se eu nao tivesse comprado um telemovel á 3 anos atrás, não o teria perdido ontem á noite.

Para a pessoa que tem o meu telemovel, nao vais saber liga-lo, não vais conseguir fazer uma chamada, nao vais conseguir abrir uma mensagem, nao vais conseguir vendê-lo, não vais conseguir fazer nada com ele, por isso espero que esta noite uma manada de bufalos assustados e carregados de doenças venéreas que apanharam depois de uma tarde em casa da Teresa Guilherme, entrem no teu quarto enquanto dormes e te expliquem o significado de supremacia anal extremamente violenta e sem carinho.

Bom proveito.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

Abrir de olhos

Passou aquela fase.Não ha hipotese, sem dares por ela, ela passou. Não te enganes, a espontaneidade do sentimento é a mais real. Antes de aparecer, ja se está a ir embora depois de ter aparecido, assim. Em ar, em migalhas de saudade. Foste, és, vais ser, foste, és, continuas a ser, ja foste, és.. Pensa nisso, apercebeste te do momento? Não? Secalhar não tas aqui, se nao tás avisa, pq ainda és, ja fost, secalhar vais ser, mas tas a ir, tas neste momento a ser um imediato do passado, queres? Estás a um passo de teres tudo e as coisas nunca mudam, a disposiçao, a falta de tacto, ou o tacto a mais, não serve de nada.. Algures na zona alargada do teu pensamento consideras a hipótese.. Hipotetizas cenários, entras na tua realidade, inventas doces na madrugada.. Mas passou aquela fase, agora nao é tarde nem é cedo, é agora, é agora ou agora, o nunca não está em questão, não vai ser assim.
Não penses, és diferente, pensas que acabou, não acabou, vai começar agora.

domingo, dezembro 04, 2005

I.M

Pois, no outro dia vi um pacote de Tide a vangloriar-se a um pacote de Xau porque contribuia muito mais para coisa nenhuma do que o Xau. Este sim contribui bastante para nada que seja. Afinal de contas sao os dois extremamente importantes para coisas vazias de importancia. Depois descobri que á coisas que têm mais importancia para o vazio geral do que para o desprovido de tudo. Secalhar é de mim, secalhar nao é de nada, sendo que este nada nao é ainda dessa maneira menos importante que um tudo ou um nada patrocinado por uma outra qualquer empresa de detergente europeu. Faço parte deste grande oito que nao tem fim nem principio mas que continua a nao ter hipotese na luta das coisas importantes como quando alguem agrafa a lingua na parede e depois corre na direcçao oposta, sabem?
Sou entao o ultra pacote de detergente, o verdadeiro tira nódoas de tecidos que nao estão lá. Como quando uma coisa importante desvitaliza um dente e fica pronta para coisa nenhuma atraves dessa recruta dentaria.
Ja agora, o Tide e o Xau são agora grandes amigos, sao presidentes da Liga do Nada numa cidade que nao existe.
lysergic acid diethylamide, obrigado.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Cosmic Rosa

Facto: Se alguem tiver a usar lentes de contacto e depois sem as tirar meter os oculos, explode.

:/

sexta-feira, setembro 02, 2005

Bolachas Oreo

Porque eu não gosto de ter credito pelo que não fiz aqui fica o meu obrigadinho á Dona do Café pela nova aparência do blog.

terça-feira, agosto 16, 2005

SVS

Engraçado como o passado tem sabor.
Muito raramente o provamos no presente acontecido. Mas ele está lá. Está lá, e através da memória magoada continua lá. Engraçado como uma musica pode fazer alguém lembrar-se das inúmeras viagens que fez na finalização do dia. Da insistência em ser alguém, alguém ia para casa devagar, ‘prá viagem poder durar 4 minutos vezes e vezes sem conta. No repeat a memória tua vinha aos olhos, imaginando te. Feliz por não te ter. Tendo te quase, gozando aquele momento bom de consciencialização do que se passa á nossa roda que raramente acontece. Comigo acontece sempre. Vejo sempre o desenrolar da engrenagem em tempo real. Saboreio no presente, o passado que aquele presente um dia irá ser.
Engraçado como não tendo em mim um desenrolar agradável continuas a ser aquela levada de ar doce, de paisagem colorida que saiu tão depressa quanto entrou..
Engraçado como algo pode ser tão sem graça..